Rio+20 teve 45 mil participantes e 95% de ocupação em hotéis
A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) termina nesta sexta-feira no Rio de Janeiro com a participação de 45.381 pessoas e números recordes na dimensão do encontro, informou a organização.
Cerca de 100 de chefes de Estado e de governo, cerca de 12 mil delegados de 188 países e 4.075 jornalistas credenciados são algumas dos números de participantes divulgadas pela ONU sobre as dimensões da reunião.
Segundo o Comitê Nacional Organizador do Brasil para a Rio+20 9.856 ONGs participaram da Rio+20 que foi realizada no Riocentro, área de 571 mil m². Um total de 1,5 mil pessoas trabalhou voluntariamente na logística da cúpula.
O espaço para a reunião contou com uma rede de internet que permitia o acesso simultâneo de até 32 mil usuários e 350 ônibus transportaram muitos dos credenciados durante os nove dias (do dia 13 a 22 de junho) que durou a conferência. Segundo a Associação Brasileira de Hotéis do Rio de Janeiro, a taxa de ocupação foi de 95%.
Sobre a Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro voltou a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade de 13 a 22 de junho, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.
Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final da Conferência, o evento ingressou quarta-feira na etapa definitiva e mais importante. Nesta sexta, o Segmento de Alto Nível faz sua última plenária e encerrou a Rio+20 com a aprovação do texto por diversos chefes de Estado e de governo de países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não vieram ao Brasil, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto do documento definitivo, que segue sofrendo críticas dos representantes mundiais. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.
