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Rio+20: China diz que economia verde não pode limitar crescimento

20 jun 2012 - 18h58
(atualizado às 19h15)
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O primeiro-ministro chinês, Wen Jibao, defendeu nesta quarta-feira, na abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que a transição para a economia verde não pode limitar o crescimento dos países.

Confira a programação com os principais eventos

Veja onde estão ocorrendo os eventos da Rio+20

Wen afirmou que "apoia que cada país decida seu caminho" e implemente as medidas do desenvolvimento sustentável "segundo suas condições internas". O líder chinês defendeu a necessidade de se abandonar as práticas não sustentáveis, mas também alertou para os "riscos" que podem trazer a transição para uma economia verde.

O primeiro-ministro reiterou seu apoio ao princípio de responsabilidades comuns mas diferenciadas, que reconhece que a preservação do meio ambiente é um trabalho de todos os países, embora com um peso diferente para cada um.

Wen anunciou ainda a criação de um fundo de US$ 6 milhões para capacitação em termos de proteção ambiental de funcionários em países em desenvolvimento.

Sobre a Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final da Conferência, o evento se prepara para ingressar na etapa definitiva. De hoje até sexta, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Rio+20 com a presença de diversos chefes de Estado e de governo de países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto do documento definitivo. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

EFE   
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