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Rio+20: ciclistas cruzam 1,5 mil km para cobrar mudança de hábitos

16 jun 2012 - 11h08
(atualizado em 17/6/2012 às 08h49)
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Angela Chagas
Direto do Rio de Janeiro

Duas bicicletas, algumas roupas e muita força de vontade foi o que levou os ciclistas Eduardo Shilling, 24 anos, e Vicente Rodrigues de Almeida, 25 anos, ao Rio de Janeiro para participar da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20. Em 15 dias, os estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) percorreram cerca de 1,5 mil km desde Florianópolis com um objetivo: alertar as pessoas sobre a necessidade de mudar os hábitos.

Os ciclistas Eduardo Shilling, 24 anos, e Vicente Rodrigues de Almeida, 25 anos, estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) percorreram cerca de 1,5 mil km desde Florianópolis para participar da Rio 20
Os ciclistas Eduardo Shilling, 24 anos, e Vicente Rodrigues de Almeida, 25 anos, estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) percorreram cerca de 1,5 mil km desde Florianópolis para participar da Rio 20
Foto: Angela Chagas / Terra

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Para Shilling, o desenvolvimento sustentável, tão discutido entre os líderes de nações que participam da cúpula da Rio+20, só será alcançado quando houver um engajamento de todas as pessoas. "Defendemos um amplo acesso à informação, de forma organizada, sobre a necessidade de mudar os padrões de consumo", afirmou o estudante neste sábado.

A mudança, segundo ele, começa com hábitos simples, como a utilização da bicicleta. "As pessoas estão começando a perceber que é muito mais negócio andar de bike, porque além de proteger o ambiente tem a questão econômica também. Na nossa viagem vimos que principalmente nas comunidades mais pobres, o uso da bicicleta está mais disseminado".

De acordo com Almeida, essa mudança de hábito vai se tornar efetiva quando houver maior investimento em infraestrutura das estradas. "Quando tem ciclovias, espaços apropriados, as pessoas se sentem seguras e confortáveis para trocar o carro pela bicicleta". Os dois estão acampados na Aldeia Nova Terra, um sítio localizado e Vargem Grande onde há uma grande área de preservação da Mata Atlântica.

Eles devem retornar a Santa Catarina no dia 24, mas já planejam outras viagens de bicicleta. "Devemos ir a Porto Alegre e outras capitais também para alertar sobre essa consciência individual", completa Shilling.

Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

Sobre a Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

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Fonte: Terra
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