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Especialistas projetam para 10 anos a 'cana-energia'

13 nov 2012 - 09h04
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Especialistas que trabalham com o desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar dizem que, em dez anos, ela será mais resistente à seca, menos dependente de fertilizantes e defensivos agrícolas, vai apresentar um teor superior de fibras e maior capacidade para produção de etanol.

De acordo com os pesquisadores que atuam no âmbito do Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), até o nome da gramínea pode ser alterado em dez anos para "cana-energia". Eles dizem que o teor de sacarose da "nova planta" poderá ser maior ou menor, conforme a necessidade.

"Nosso objetivo maior é aumentar a produção de etanol e de biomassa com o menor impacto ambiental possível. E isso inclui o adequado uso da terra, da água e redução das emissões de poluentes", explica a professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da coordenação do Bioen, Glaucia Mendes Souza.

O Bioen, de acordo com reportagem da Agência Fapesp conta com 83 projetos em andamento. Além dos esforços de melhoramento assistido por ferramentas moleculares, há grupos dedicados a encontrar microrganismos mais eficientes para fermentar a biomassa. Outros buscam a melhor forma de pré-tratar o bagaço e prepará-lo para a produção do etanol celulósico.

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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