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Empresas estudam tecnologia para uso de resíduo do biodiesel

22 out 2012 - 08h57
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A empresa brasileira Plasmacro e a Casco, do Canadá, fazem parceria que visa desenvolver processos inovadores de reciclagem de resíduos da produção de biodiesel e seu uso na indústria de material elétrico e outras aplicações.

Os objetivos principais do projeto são desenvolver processos para recuperação de resíduos da produção de biodiesel, usar o glicerol bruto - um deles ¿ como plastificante na indústria de papel e obter compostos de amidos termoplásticos com PVC reciclado para moldagem, por injeção, de material elétrico e também bioplásticos para fabricação de embalagens descartáveis de alimentos, de acordo com a Agência Fapesp.

Os estudos estão sendo feitos com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisacdo Estado de São Paulo (Fapesp) e da Intenational Science and Technology Parterships Canada Inc (ISTPCanada).

De acordo com Carlos Correa, da Plasmacro, o crescimento da produção de biodiesel - salto de 404 mil metros cúbicos (m3) em 2007 para 2,7 milhões m3 em 2011 - ampliou a quantidade de glicerol obtida e as perspectivas de sua utilização na indústria.

Além das aplicações tradicionais em embalagens de medicamentos, amaciantes de fibras têxteis, fabricação de nitroglicerina, há novas aplicações possíveis, como a produção de ração animal, propeno para plásticos, aditivos anticongelantes para uso em radiadores de automóveis e outros.

Os objetivos da Casco são desenvolver tecnologias para obtenção de amido biomodificado. Segundo o gerente sênior, Andre Leclerc, a empresa procura desenvolver um novo nicho de mercado na área de biotecnologia para diversificar sua produção.

"Para isso, a Casco quer conseguir compostos com as proporções ideais de subprodutos do biodiesel e outros componentes para obter produtos finais com boa aparência, homogeneidade, boa absorção de umidade e deformação, estabilidade física e custo final competitivo", diz Leclerc.

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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