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Plano visa conservar as cavernas da Bacia do São Francisco

31 jul 2012 - 10h53
(atualizado às 10h59)
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A conservação das cavernas da Bacia do São Francisco tem agora um plano de conservação. A bacia, que ocupa 8% do território brasileiro, é a terceira maior do mundo. Possui grande número de cavernas, expressivas paisagens formadas a partir da corrosão das rochas (cársticas), aspectos históricos, pré-históricos e culturais realcionados às cavernas.


O PAN Cavernas do São Francisco, elaborado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), foca três áreas cársticas prioritárias, localizadas na Bacia do Rio São Francisco e entorno. As áreas são consideradas estratégicas para as ações de conservação e uso sustentável do patrimônio espeleológico. "O Plano de Ação Nacional teve seu recorte por bacia hidrográfica, para tratar não somente o ambiente cavernícola propriamente dito, como também, a área de influência das cavernas, que inclui uma série de relações ambientais, sociais, culturais e econômicas", destaca o chefe do Cecav, Jocy Brandão.


O plano tem por objetivo garantir a conservação do patrimônio espeleológico brasileiro gerando conhecimento, promovendo o uso sustentável e reduzindo os impactos antrópicos, prioritariamente nas áreas cársticas da Bacia do rio São Francisco, nos próximos cinco anos.


Levantamento apontou a existência de 4.318 cavernas e 307 áreas protegidas (69 federais, 89 distritais, 85 estaduais e 64 municipais), na região da bacia. Após cruzarem os dados geoespaciais, os técnicos verificaram que apenas 1.542 cavernas (35,7%) estão localizadas dentro de 51 áreas protegidas, sendo 424 cavidades em unidades de proteção integral, 1.116 em unidades de uso sustentável e 2 em terra indígena.


Fonte: DiárioNet DiárioNet
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