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Greenpeace denuncia desmate ilegal em assentamento no Pará

3 abr 2012 - 09h46
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Relatório do Greenpeace entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Santarém, no Pará, aponta ação ilegal de empresa madeireira em assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).


Com fotos e mapas que mostram a ação de empresa madeireira, a extração "predatória", de acordo com a organização ambientalista, ocorre no assentamento Corta Corda, na região do Rio Curuá-Uma, a cerca de 140 quilômetros de Santarém.


Os ambientalistas fotografaram pátios de madeira, toras cortadas, desmatamento recente, serraria e o tráfego de caminhões carregados com madeira.


Segundo o chefe da Divisão de Obtenção de Terras do Incra, unidade oeste do Pará, Ulai Batista, o instituto vai propor uma ação conjunta com o Ibama na região. "Precisamos fazer a constatação de todas as denúncias que chegam para nós. Não posso, a partir de pareceres de terceiros, encaminhar denúncia, que pode ser infundada", explica Batista.


O chefe do Incra diz que a denúncia não é uma novidade. "Recebemos denúncias e temos conhecimento, mas trabalhamos, no setor de meio ambiente, com três servidores que atuam nessas denúncias e cuidamos de 42 milhões de hectares de terra. O desaparelhamento é um obstáculo à fiscalização adequada por aqui", lamenta. Segundo Batista, a unidade recebe uma média de 10 a 15 denúncias por semana.


Fonte: DiárioNet DiárioNet
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