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Especialista faz alerta para o uso de tintas tóxicas

16 jan 2012 - 12h31
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Sabrina Bevilacqua
Direto de São Paulo

O Sustentabilidade traz informações para mostrar a você, internauta do Terra, como a adoção do conceito de sustentabilidade pode impactar no seu bolso, na saúde e na sua qualidade de vida. Hoje, o fundador e presidente do Grupo SustentaX, Newton Figueiredo, explica o que observar ao comprar tintas para pintar a sua casa.

Antes de tudo, é preciso saber em que parte da casa a tinta será utilizada. Interior, exterior, telhado, piso, cada ambiente exige um tipo de produto específico. A aderência e a resistência mudam de um para o outro. Não adianta querer economizar e comprar tudo igual, pois você vai acabar perdendo em qualidade. Certamente, pintar tudo de novo vai sair mais caro.

Algumas informações presentes nas embalagens podem confundir o consumidor. Para não cair em propaganda enganosa, é preciso tomar cuidado linhas de tintas que sejam intituladas ecológicas ou verdes. O ideal é checar se essa característica foi certificada por algum órgão externo, ou se foi indicada pelo próprio fabricante. "Grande parte das empresas não submete seus produtos a todos os testes necessários. Assim fica difícil comprovar a veracidade das informações", explica Figueiredo. Também é bom ter clareza de que, ao contrário do que muita gente pensa, tintas sem cheiro ou a base de água não necessariamente são não-tóxicas. O nível de toxidade depende também de outros componentes.

Para não comprar um produto que seja prejudicial à saúde, o consumidor deve procurar por tintas de baixa toxidade. O problema é que essa é uma tarefa complicada para quem não é especializado no assunto. Nesse caso, a sugestão é buscar na página do Selo Suxtentax (www.selosustentax.com.br) os produtos que receberam certificação. O grupo avalia equipamentos, materiais e serviços da área de construção de acordo com critérios de sustentabilidade. No site, além da lista de produtos aprovados, é possível ver os testes pelos quais eles passaram.

Apesar de a qualidade da tinta não tóxica ser a mesma das outras, seu o preço costuma ser mais alto. Segundo Figueiredo, essa diferença pode ser notada na saúde. A longo prazo, a exposição a produtos com altos índices de toxidade pode causar danos ao organismo, principalmente em crianças e idosos. Os problemas mais comuns são os respiratórios. Para Figueiredo, o consumidor está totalmente desprotegido. "O nível de toxidade deveria estar disponível na embalagem, mas não está. Assim, as pessoas não sabem os riscos que estão correndo. Sem informação, elas acabam indo pelo preço".

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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