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Software avalia impacto de plantas geneticamente alteradas

30 dez 2011 - 10h12
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Cientistas brasileiros desenvolvem metodologia e um software para avaliar a segurança e os impactos de plantas geneticamente modificadas. A iniciativa, pioneira no mundo, resulta na criação do Sistema de Avaliação de PGM.

A metodologia, criada pela pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Katia Regina Evaristo de Jesus e seus colaboradores, permite avaliar com segurança os impactos de plantas geneticamente modificadas, segundo os cientistas. "Para facilitar o emprego da metodologia são apresentados critérios de segurança para análise e indicadores de impactos técnicos e gerais das plantas GM", explica a pesquisadora.

"Apesar da importância e preocupação atribuídas aos efeitos advindos da aplicação de plantios transgênicos no campo, a metodologia de avaliação - software Sistema de Avaliação de PGM - é a primeira proposta com a finalidade de realizar a avaliação integrada da segurança e dos impactos de PGM", diz Katia.

A avaliação é realizada por meio de indicadores organizados em dimensões gerais, dentre elas: ambiental, econômica, social e abordagem institucional. Para uma avaliação completa é necessário analisar os indicadores técnicos relacionados com a modificação genética: inserção do gene, características da planta, fluxo gênico, questões alimentares, introdução do PGM, ocorrências inesperadas, dentre outros. Mais informações sobre o software no endereço http://www.cnpma.embrapa.br/ASGMP.html.

"A organização das informações em um software na web permite que resultados de ensaios laboratoriais ou de campo sejam anexados para justificar os pesos atribuídos para cada indicador ou critério avaliado. Outra vantagem é a possibilidade de definir acessos diferentes para pesquisadores que fazem parte da avaliação, agentes reguladores ou gestores. Os resultados são apresentados de modo ilustrativo, no formato de gráficos, tabelas, matrizes de modo a facilitar a proposição de medidas corretivas para melhorar a segurança ou mitigação dos impactos negativos", explica Kátia.

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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