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Vendas e lançamentos de imóveis novos caem em São Paulo

11 dez 2012 - 17h06
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O número de imóveis novos vendidos na capital paulista no mês de outubro de 2012 foi quase a metade do registrado em setembro passado. Segundo um levantamento realizado pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), a queda nas vendas de um mês para o outro foi de 46,3%.

As vendas de imóveis novos em São Paulo recuaram 46,3% em outubro em relação a setembro de 2012
As vendas de imóveis novos em São Paulo recuaram 46,3% em outubro em relação a setembro de 2012
Foto: Rosa Maria Fiuza Sciullo Faria / Shutterstock

A entidade, no entanto, faz uma ressalva: outubro é um mês tradicionalmente ruim para o mercado imobiliário. Desde 2006 sempre foram registradas quedas em relação ao mês anterior. A única exceção foi em 2010.

Mesmo assim, há outros dados que indicam uma desaceleração do mercado de imóveis novos em São Paulo: houve queda tanto no número de lançamentos entre setembro e outubro quanto no acumulado de vendas nos dez primeiros meses de 2012 em relação ao mesmo período de 2011.

Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), o número de lançamentos em São Paulo passou de 3.805 em setembro para 2.359 em outubro, uma diminuição de 38%.

Já o número total de unidades novas vendidas entre janeiro e outubro de 2012 caiu 3,3% na comparação com o mesmo período de 2011. No ano passado foram 21.890 unidades; neste ano, 21.176.

A pesquisa do Secovi-SP revela, ainda, que no mês de outubro os imóveis mais vendidos foram os de dois dormitórios, com 1.116 unidades comercializadas, o que corresponde a 56,6% do total.

Para o sindicato, a redução da atividade econômica de forma geral contribuiu para os resultados tímidos da economia brasileira e, consequentemente, do mercado imobiliário nacional, neste ano.

Em comunicado à imprensa, o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, afirmou que outros fatores também devem ser levados em conta na análise dos resultados, como os gargalos da legislação e a demora no processo de licenciamento de projetos.

O presidente lembra que os custos financeiros resultantes da demora na aprovação e as contrapartidas exigidas pelos licenciadores vêm contribuindo para reduzir a produção de novos empreendimentos, encarecer o custo do terreno e elevar o preço dos imóveis.

Fonte: PrimaPagina
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