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Maioria dos paulistanos prefere comprar imóvel usado à vista

28 nov 2012 - 18h56
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Pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) aponta que 52,76% dos paulistanos que compraram imóveis usados optaram pelo pagamento à vista em setembro. O índice é o mais alto desde outubro de 2011, quando 60,47% dos compradores na capital paulista optaram por essa modalidade.

Pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) aponta que 52,76% dos paulistanos que compraram imóveis usados em setembro optaram pelo pagamento à vista
Pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) aponta que 52,76% dos paulistanos que compraram imóveis usados em setembro optaram pelo pagamento à vista
Foto: David Castillo Dominici / Shutterstock

Segundo o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, o alto índice de pagamentos à vista surpreendeu a entidade, mas ele acredita que a cautela dos bancos em conceder financiamentos, por conta do cenário de crise mundial, pode ser um dos motivos. De acordo com a pesquisa, em setembro, 44,18% dos compradores recorreram a linhas de crédito.

"A única coisa que podemos imaginar é que a análise de crédito mais aprofundada pode fazer com que o número de financiamentos diminua, fazendo com que quem realmente quer comprar um imóvel só tenha a opção de pagar à vista", explica Viana.

O presidente ressalta que a valorização imobiliária também dificulta a obtenção de financiamento, já que o alto valor das prestações não cabe no bolso do brasileiro que está com a renda comprometida com outras dívidas, assim, muitos clientes têm seus pedidos de crédito negados pelos bancos. Com isso, são forçados a usar apenas suas próprias economias na hora de comprar um imóvel.

O índice foi divulgado pelo Creci-SP juntamente com uma análise mais geral do mercado de imóveis usados em setembro, que mostrou uma queda de 32,37% no volume de casas e apartamentos vendidos e de 13,84% no número de unidades alugadas no período.

O relatório mostra, ainda, quais são as formas de garantia mais utilizadas por quem aluga: fiadores são usados em 43,03% dos casos; o seguro-fiança em 29,09%, e o depósito antecipado em 25,45% dos negócios.

Fonte: PrimaPagina
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