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Amazonas defende remuneração para manter floresta

Governador do Amazonas diz que País precisa ver a floresta como um ativo e não como um passivo

20 abr 2009 - 17h15
(atualizado às 21h49)
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O governador do Amazonas, Eduardo Braga, afirmou nesta segunda-feira em palestra no 8º Fórum Empresarial. promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Comandatuba (BA) que o País precisa ver a floresta amazônica como "um ativo e não como um passivo". Segundo ele, a Amazônia é uma solução e não um problema na questão do aquecimento global, das mudanças climáticas, e com investimento anual de US$ 1,1 bilhão é possível preservar a floresta.

» Desmatamento não é culpa dos agricultores

Braga afirmou que o País precisa ver a floresta amazônica como "um ativo e não como um passivo"
Braga afirmou que o País precisa ver a floresta amazônica como "um ativo e não como um passivo"
Foto: Janete Longo / Divulgação

Braga reconheceu que o Protocolo de Kyoto, acordo mundial para a redução das emissões de gases de efeito estufa, foi um avanço, mas criticou o fato de as florestas terem sido excluídas como possibilidade de remuneração por serviços de seqüestro de gás carbônico. A floresta seqüestra CO2 e seu manejo gera riqueza para a população, contribuindo para a renovação das matas, afirmou.

"A manutenção da floresta em pé tem de ser remunerada." Braga defendeu a Fundação Amazônia Sustentável e o bolsa-floresta, mecanismo pelo qual o governo remunera a população das áreas a serem preservadas não apenas para impedir a exploração predatória da mata como para ser um agente fiscalizador. "A pobreza e a falta de oportunidade e de educação são elementos que concorrem para a devastação", disse.

De acordo com o governador, 98% da cobertura vegetal do Amazonas está preservada e apenas os 2% restantes impactados ambientalmente. No Estado, 52% são áreas protegidas e as matas respondem por 50% das emissões evitadas de CO2 no País.

Fonte: Terra
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