PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Setor de blindagem cresce e reflete poder de compra no País

12 dez 2012 - 07h15
Compartilhar

O setor de blindagem automotiva é um dos que se beneficiou do aumento do poder aquisitivo do brasileiro nos últimos anos. Segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o segmento vinha crescendo em torno de 10% ao ano. Em 2012, no entanto, as previsões variam de estabilidade a crescimento moderado, como reflexo da mudança dos humores da economia.

O setor de blindagem automotiva é um dos que se beneficiou do aumento do poder aquisitivo do brasileiro nos últimos anos. Segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o segmento vinha crescendo em torno de 10% ao ano. Em 2012, no entanto, as previsões variam de estabilidade a crescimento moderado
O setor de blindagem automotiva é um dos que se beneficiou do aumento do poder aquisitivo do brasileiro nos últimos anos. Segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o segmento vinha crescendo em torno de 10% ao ano. Em 2012, no entanto, as previsões variam de estabilidade a crescimento moderado
Foto: Divulgação


Ao mesmo tempo em que a população se protege mais, o Brasil avança no desenvolvimento dessa tecnologia, ao lado de países como Rússia, Reino Unido, Israel, Estados Unidos e Alemanha ¿ grandes centros de excelência. "O Brasil hoje em dia é um polo de fabricação de um produto de alta tecnologia", afirma o presidente da Abrablin, Christian Conde.



A diferença é que, nos países citados, a maior aplicação é na área militar, enquanto o Brasil detém a tecnologia mais avançada do mundo para a aplicação de materiais balísticos na utilização civil, segundo o executivo da empresa de blindagens Concept, Fábio Rovedo de Mello.



Evolução do setor

Ainda que o País seja visto como um mercado em ascensão, as estimativas para o setor foram reduzidas em relação a 2011. "No primeiro semestre de 2012, houve uma alta de 4,9%, o que significou leve queda ante o semestre imediatamente anterior (mais de 5%)", afirma Christian.



O crescimento da indústria de blindagens é relativamente proporcional ao desenvolvimento da indústria automobilística. "A venda de automóveis blindáveis - importados e mais luxuosos - cresceu nos últimos anos nos centros urbanos e, com isso, a blindagem aumentou junto", diz Christian.



As estimativas da Abrablin são de estabilidade no encerramento do ano. A Concept trabalha com a estimativa de crescimento de 1,5% a 2% para o mercado de blindagem em 2012.



Poder de compra

Fábio acredita que o aumento das blindagens automotivas tem a ver com outros fatores, além da sensação de falta de segurança. "Aconteceu um aumento do poder aquisitivo e de executivos de multinacionais que vêm para o Brasil, que recebem a blindagem como item de segurança", avalia. Segundo ele, o custo médio pode ser calculado da seguinte forma: a partir de R$ 60 mil para um sedan, como o Toyota Corolla, e R$ 70 mil para SUVs, como Hyundai Tucson.



O presidente da Abrablin, Christian Conde, classifica a ascensão do poder de compra do brasileiro como substancial. "Em 2010, o carro mais blindado foi o Corolla ¿ não sendo classificado na blindagem como veículo de luxo. Em 2011, foram o Volkswagen Tiguan e o Volvo xc60, cuja média de preços fica ao redor de R$ 135 mil. Em 2012, foi a Land Rover Evoque, que custa em torno de R$ 200 mil", conta.



Segundo o executivo da Concept, a evolução dos carros mais blindados indica ascensão do poder aquisitivo e a descentralização. "Cerca de 70% das blindagens concentram-se no Estado de São Paulo. Mas, hoje, já é possível ver o restante (30%) espalhado por capitais como Rio de Janeiro e Recife."



Como funciona

A blindagem automotiva é um processo que tem por objetivo deixar o automóvel mais seguro. Para isso, a composição veicular é reforçada com materiais como o aço, mantas de aramida (tecidos especiais e polímeros) e vidros blindados.



As proteções são divididas em níveis de resistência. Os níveis vão de I a VI e são baseados nas normas americanas do National Institute of Justice. Segundo essa determinação, o maior nível permitido no Brasil - e também o mais usado - é o III-A, que suporta disparos de pistolas 9 mm e revólveres 44 Magnum (a maior arma de mão).

Fonte: Cross Content
Compartilhar
TAGS
Publicidade