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Ateliê de chapéus cresce com a ajuda do comércio no Facebook

17 set 2012 - 07h32
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O gosto pela costura vem de família. Carla Carvalho, bailarina, coreógrafa e empreendedora, de Goiânia, cresceu em meio às máquinas de costura da mãe. "Aprendi a costurar muito cedo. Sempre fiz as roupinhas das minhas bonecas e quando fui crescendo mais, comecei a fazer chapéus para mim."

Carla Carvalho, dona do ateliê de chapéus A Chapeleira Maluca, afirma que 50% das vendas do ateliê são feitas por meio do Facebook
Carla Carvalho, dona do ateliê de chapéus A Chapeleira Maluca, afirma que 50% das vendas do ateliê são feitas por meio do Facebook
Foto: Edmar Wellington/Sebrae / Divulgação


De tanto usar suas criações, Carla acabou despertando interesse nas amigas que também queriam ter os chapéus que ela costurava. Com o crescimento da demanda, a bailarina decidiu transformar a paixão pela costura em negócio e criou a marca A Chapeleira Maluca. E, apesar de um produto "antigo", o modelo de negócios de Carla é bastante "antenado" e moderno. A marca está em atividade há 10 anos e desde 2005 a empreendedora utiliza a internet para divulgar e vender seus chapéus.

Carla começou fechando parcerias com sites que reúnem artesãos e suas criações. Em 2009, criou um blog da marca e, há cerca de um ano, se conectou ao mundo do Facebook.

"Hoje, a internet é responsável por 70% das minhas vendas. Mas o Facebook foi a grande sacada. Metade de todas as vendas é feita por meio da rede social", explica a empreendedora. Os chapéus também são vendidos na galeria Casulo Moda Coletiva, em Goiânia. Hoje, a marca comercializa de 30 a 40 peças por mês.

A empreendedora revela que trabalhar no mercado de chapéus não é fácil. "O chapéu nunca saiu de moda, mas teve uma queda em seu uso. Quando começa uma novela que traz a moda, as pessoas voltam a usar. Aí, cai novamente em desuso."

Para sobreviver no mercado, Carla criou alguns diferenciais. O maior deles, na visão da empreendedora, é o fato de as peças serem 100% sustentáveis. O material usado na confecção dos chapéus são restos de fábricas de móveis e de tecidos. "Até os retalhos do ateliê eu reutilizo. Uso para fazer fuxicos e enfeitar as peças", completa.

Além de comercializar os produtos da coleção, Carla ainda faz chapéus sob encomenda. Para estimular o consumo, a Chapeleira Maluca tem modelos novos todo o mês. E, é claro, coloca fotos deles na sua maior vitrine: o Facebook.

Fonte: Cross Content
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