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Aumento do e-commerce faz rede de transporte aéreo crescer

27 jul 2012 - 07h48
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O aumento do e-commerce no Brasil não impulsiona apenas empresas virtuais. De acordo com Carlos Figueiredo, diretor de cargas da Gol, o crescimento das vendas online ajuda a explicar o aumento de 56%, em 2011, das encomendas expressas da Gollog - unidade de transporte de cargas da empresa de linhas aéreas, que opera no sistema de franquias.

O aumento do e-commerce no Brasil não impulsiona apenas empresas virtuais. De acordo com Carlos Figueiredo, diretor de cargas da Gol, o crescimento das vendas online ajuda a explicar o aumento de 56%, em 2011, das encomendas expressas da Gollog - unidade de transporte de cargas da empresa de linhas aéreas
O aumento do e-commerce no Brasil não impulsiona apenas empresas virtuais. De acordo com Carlos Figueiredo, diretor de cargas da Gol, o crescimento das vendas online ajuda a explicar o aumento de 56%, em 2011, das encomendas expressas da Gollog - unidade de transporte de cargas da empresa de linhas aéreas
Foto: Shutterstock / Especial para Terra


Dados da e-bit mostram que o faturamento do e-commerce chegou a R$ 18,7 bilhões ano passado, percentual 20% maior do que o obtido em 2010. Para efeito de comparação, em 2006 o setor faturou R$ 4,4 bilhões.



O serviço de encomenda expressas retira o produto na casa do remetente e entrega na casa do destinatário. Existe também a possibilidade de o cliente escolher o serviço tradicional, que inclui apenas a transferência entre aeroportos. "Com a primeira opção, agregamos valor ao serviço. O consumidor paga mais, mas ao mesmo tempo tem a conveniência de retirar ou receber seu produto em casa", afirma Carlos.



Quem mais usa os serviços das Gollog são as empresas - 96% do total de clientes -, especialmente as de produtos perecíveis e as que comercializam itens com alto valor agregado, como eletrônicos e eletrodomésticos.



A Gollog utiliza a as aeronaves e a malha aérea da Gol. O trabalho da empresa consiste em cruzar os dados da unidade com a empresa-mãe para fazer com que as encomendas cheguem com agilidade até o cliente. Por isso, é fundamental que o franqueado seja alguém da área de logística e de preferência já possua experiência em cargas aéreas.



Outro fator que explica os bons números da rede é a o crescimento das regiões Norte e Nordeste, já que o transporte aéreo é mais utilizado para grandes distâncias e em locais com estradas precárias. "Geralmente, as empresas usam o modal rodoviário para raios de até 800 quilômetros. Mais do que isso, compensa mandar de avião", esclarece Carlos.



A empresa atua em todos os estados e atende 3,5 mil municípios com a entrega expressa. A Gollog opera nos aeroportos operados pela Infraero, com exceção do localizado em Porto Seguro (BA). Com 108 unidades atualmente, a meta é chegar a 127 lojas até o final do ano.



O franqueado da rede pode escolher entre dois modelos de franquias: a loja, cujo objetivo é captar carga e, por isso, deve estar localizada em grandes centros comerciais, e o centro operacional, local onde as cargas das lojas são recebidas e passam pela triagem - nesse caso, é preciso uma estrutura maior, mas a unidade não necessita da mesma visibilidade da loja. Existe ainda o terminal de cargas, que fica nos aeroportos. Porém, não há espaço para novos franqueados, uma vez que a empresa já está presente em todos os aeroportos do País.



Benefícios e desafios para o franqueado

A recente crise financeira da Gol, que em 2011 obteve um prejuízo de R$ 751 milhões, também é sentida na Gollog. "Claro que sentimos a crise, afinal somos a mesma empresa. Isso impactou principalmente o modo como usamos a malha aérea. Temos menos voos disponíveis e temos que usar com mais inteligência ainda nossa frota", explica Carlos.

De qualquer modo, o diretor chama a atenção para o potencial do mercado. "Além do benefício óbvio de entrar em uma rede estruturada, com 11 anos de mercado, ele vai atuar em um segmento que vem crescendo", afirma.

O principal desafio para os franqueados - e também para a marca - é garantir que haja uma integração entre toda a rede. Segundo o diretor, é fundamental que o cliente "não perceba" que está sendo atendido por duas unidades diferentes.

"Se alguém manda uma encomenda de Salvador para ser entregue em Porto Alegre, terá de passar por pelo menos dois franqueados. É fundamental que ele não perceba isso, que sinta apenas que está despachando com a Gol", diz Carlos. Para tanto, é preciso que a forma como a interação com o consumidor ocorre seja igual em todas as unidades.

Gollog em números

Setor: negócios, serviços e conveniência

Resumo do negócio: serviço de cargas da Gol

Número de unidades: 108

Unidades próprias: 2

Unidades franqueadas: 106

Faturamento mensal médio: R$ 150 mil*

Taxa de franquia: de R$ 21 mil a R$ 70 mil

Taxa de propaganda: 1% sobre o comissionado bruto

Taxa de royalties: 0,4% sobre o comissionado bruto

Capital para instalação: de R$ 150 mil a R$ 280 mil

Capital de giro: R$ 30 mil

Prazo de retorno estimado: 24 meses

Principais concorrentes: Correios, Tam Cargas, DHL

*Com informações da Associação Brasileira de Franchising (ABF)

Fonte: Cross Content
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