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Empresa de e-commerce atua como incubadora de negócios

12 jul 2012 - 07h43
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O site Baby.com.br, lançado em outubro de 2011, é o primeiro dedicado exclusivamente ao comércio eletrônico de artigos infantis e para gestantes. Fruto da concepção de dois americanos, Davis Smith e Kimball Thomas - e tendo como sócia também a apresentadora Angélica -, o site também trouxe consigo um conceito que já faz parte da cultura empreendedora do Vale do Silício, nos Estados Unidos: a de empresas que incubam outras empresas.

O site Baby.com.br, lançado em outubro de 2011, é o primeiro dedicado exclusivamente ao comércio eletrônico de artigos infantis e para gestantes. Ele é fruto da concepção de dois americanos, Davis Smith e Kimball Thomas
O site Baby.com.br, lançado em outubro de 2011, é o primeiro dedicado exclusivamente ao comércio eletrônico de artigos infantis e para gestantes. Ele é fruto da concepção de dois americanos, Davis Smith e Kimball Thomas
Foto: Divulgação


O modelo de incubadoras já era conhecido no Brasil, mas a novidade está no fato de que uma empresa - e não um centro de ensino ou pesquisa - passou a sediar, no seu próprio escritório, organizações nascentes. Desde o ano passado, 11

startups

já usaram as dependências da Baby.com.br. No momento, três empresas estão incubadas.



"É um processo meio informal, mas que com certeza traz benefícios. Empreendedores mais experientes convivem com os novatos e trocam informações, conselhos e dicas", explica Davis Smith, sócio-fundador. Ele conta que já foi incubado por uma empresa, quando ainda estava nos Estados Unidos, e que naturalmente achou que deveria fazer o mesmo quando seu negócio estivesse consolidado.



Não existe um processo formal de seleção das

startups

incubadas, mas todas são de tecnologia e foram indicadas por conhecidos. Pela "hospedagem", elas pagam um valor que corresponde ao rateio de contas como água, luz e telefone. "É uma quantia pequena, que para nós, se formos pensar financeiramente, não é vantajosa. Vale para os incubados saberem que devem se comprometer com o negócio", diz Davis.



Pitzi

O número de smartphones vendidos no Brasil cresceu 84% em 2011, segundo um levantamento da empresa de pesquisa IDC. De acordo com o estudo, foram vendidas cerca de 9 milhões de unidades no ano passado. A IDC prevê que em 2012 o total de vendas de celulares inteligentes no País avance mais de 70%, chegando a 15,4 milhões de aparelhos comercializados. Por esta razão, o Brasil foi o local escolhido por Daniel Hatkoff e sua equipe para ser a sede da empresa Pitzi. "Nosso modelo de negócio já existe nos Estados Unidos e na Europa. E nenhum outro país apresenta as condições daqui, com um mercado mobile que está em plena ascensão", diz.

A Pitzi, como define o americano Daniel, é um "clube de loucos por celular". O carro-chefe da empresa é o serviço de conserto de smartphones. Por uma taxa mensal, os clientes têm a garantia de que, caso o aparelho quebre, a startup o consertará e o devolverá em cinco dias. "Ficamos impressionados com o valor e a demora na entrega praticada pelas assistências técnicas daqui", afirma o empreendedor. O serviço é contratado pela internet.

O lançamento oficial da Pitzi aconteceu em junho e, desde abril deste ano, a equipe formada por quatro pessoas está incubada dentro do escritório da Baby.com.br. Daniel conta que já conhecia os sócios da empresa de venda de artigos infantis do tempo em que estava no Vale do Silício. "No mundo das startups, conhecer pessoas e fazer negócios com elas é comum", diz.

Para ele, a maior vantagem de estar instalado dentro do escritório de outra empresa é ter contato com a "energia empreendedora" que esses lugares exalam. "Estão todos se ajudando, todo mundo entende o mundo das startups, além de ser um espaço de inovação constante", afirma. Ele diz que, graças a isso, já conseguiu ajuda para contratar pessoal - os mais experientes indicam lugares para busca de profissionais qualificados -, aprendeu "regras" importantes de negociação com fornecedores e soube quais são as estratégias mais eficientes quando o assunto é redes sociais.

Fonte: Cross Content
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