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Veja o passo a passo para vender com sucesso pela internet

13 fev 2012 - 07h34
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Comprar pela internet já se consolidou como um hábito do brasileiro. De acordo com a e-bit Informação, empresa especializada em informações sobre comércio eletrônico, esse mercado faturou R$ 8,4 bilhões só no primeiro semestre de 2011. O crescimento em relação ao mesmo período em 2010 foi de 24%.

A primeira dica para o empreendedor que pretende abrir um negócio online é planejamento
A primeira dica para o empreendedor que pretende abrir um negócio online é planejamento
Foto: Dreamstime / Especial para Terra


O bom momento do e-commerce e as possibilidades que esse segmento oferece estão atraindo novos empreendedores. "Uma loja na internet não precisa necessariamente ter nascido virtual. Esse empreendedor pode ser um varejista que visa estender sua marca para o comércio online, ou que pode abrir um negócio que seja estritamente web. Cabe lembrar que o comércio virtual pode também se tornar uma loja física", afirma Cris Rother, diretora da e-bit.



Como vender online

Alguns passos são essenciais para que uma loja dê certo na internet. O primeiro passo - e o mais importante passo para estabilizar um comércio eletrônico -, é o planejamento. "Planejar, no caso das micro, pequenas e médias empresas está totalmente relacionado a encontrar um nicho de mercado. O empreendedor não conseguirá competir no quesito preço, porque não tem o mesmo poder de barganha dos grandes portais. Por isso, o planejamento deve começar na escolha do nicho de mercado em que atuará. O sucesso dele depende desse fator", diz Gerson Rolim, diretor da camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).

Sem seguir esses quesitos fundamentais, o novo empreendedor online pode estar fadado ao insucesso.

Para que o planejamento funcione, o empresário precisa pesquisar se de fato aquele produto ou serviço que pretende oferecer tem venda viável através da internet.

O segundo tópico refere-se à hospedagem. O empreendedor deve buscar um site de hospedagem confiável para que o cliente tenha um ambiente de compras seguro. Registrar o domínio do site é o passo seguinte. Rolim aconselha que o empreendedor registre o nome da marca ou serviço. "Fazendo isso, ele não corre o risco de ter sua marca plagiada", explica.

O terceiro tópico da lista é o webmarketing. "No caso da loja virtual, a vitrine do comércio é marketing voltado para a internet. A loja precisa ter visibilidade em sites de busca como o Google, Yahoo!, Buscapé e Mercado Livre, entre outros", diz o executivo.

Além dos quesitos relacionados ao site, o empreendedor deve planejar a logística do negócio. Para garantir a entrega dos produtos comercializado via web, Rolim indica o e-Sedex - serviço dos Correios especializado em comércio online. Esse meio logístico é mais barato do que as entregas comuns da empresa.

O próximo passo é organizar a forma de pagamento. Para Rolim, o empreendedor precisar ser parceiro das companhias de cartões de crédito e dos ambientes de pagamentos online. Essas parcerias aumentam a credibilidade das lojas virtuais.

O último pilar é implantar uma ferramenta que analisa os riscos de cada transação, como forma de evitar calotes com cartões de crédito clonados.

Rosamundo

O portal Rosamundo foi lançado em 2008, depois de um ano de planejamento e pesquisas de mercado. O site é especializado em presentes ¿criativos¿. Claudia Vargas, sócia da Rosamundo, explica que ela e seu parceiro sempre tiveram afinidade com esse tipo de produto. "Com uma pesquisa nos sites especializados, percebemos que a maioria oferecia artigos muito parecidos. Daí surgiu a ideia. Ficamos cerca de seis meses só na busca de fornecedores desses produtos diferenciados", explica.

Para colocar o negócio no ar, o investimento foi de cerca de R$ 150 mil. O montante foi recuperado em aproximadamente 18 meses. Hoje, a empresa vende entre 2 mil e 2.500 itens por mês. Claudia diz que a loja cresceu 25% em 2011.

A empresária afirma que um dos maiores desafios na abertura do portal foi o item relacionado à programação do site. "Nós não entendíamos nada sobre sistemas e ficávamos à mercê dos fornecedores. Foi complicado no começo, mas com o tempo ganhamos a experiência necessária também nesse quesito".

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Especial para o Terra

Fonte: Terra
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