Durante a estreia do Chevrolet Onix, no salão de São Paulo, representantes da montadora americana disseram que o hatch mudaria a história da marca no Brasil, sendo o lançamento mais importante desde o Corsa, em 1996. Pouco mais de um mês do lançamento, o Onix emplacou 2.853 unidades até a primeira metade de novembro. Mas os interessados no modelo devem aguardar a entrega em filas de espera que chegam a 90 dias.
O Terra entrou em contato com revendas da Chevrolet nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na capital mineira, uma vendedora disse que não há pronta-entrega do compacto para nenhuma versão, e o prazo para a chegada de uma unidade pode variar de 60 a 90 dias. "Tenho uma fila de espera de 50 carros. Não posso te prometer nada antes de dois meses", afirma a vendedora, que anunciava a configuração LTZ por R$ 43.990, R$ 1 mil a mais que o preço sugerido pela Chevrolet. Ainda em Belo Horizonte, um vendedor de outra revenda promete qualquer versão de 30 a 40 dias. "Fizemos um pedido há mais tempo, por isso vai chegar antes", justifica.
No Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo, os prazos de entrega do Onix beiram cerca de 45 dias. Em uma concessionária autorizada na capital paulista, o vendedor afirma que tem no estoque apenas uma unidade da versão intermediária LT, mas na reserva. "Tenho uma unidade aqui no pátio reservada. Posso anotar seu nome, caso o cliente desista. Mas é filho único. Quer garantir logo?", questiona. Nas concessionárias pesquisadas no Rio, as versões LS e LT são oferecidas com preço de tabela: R$ 29.990 na LS, R$ 31.690 na LT 1.0 l, e R$ 35.290 na LT 1.4 l. Apenas a configuração topo de linha tem ágio. "Esse modelo sai por R$ 43.990. Mas vem 'completão'", diz o vendedor.
Em nota, a General Motors afirmou que "celebra o sucesso do Chevrolet Onix e está fazendo todos os esforços para atender a demanda do mercado. Estamos trabalhando para atender a todos os consumidores interessados".
Sucesso de vendas, Chevrolet Onix já emplacou cerca de 3 mil unidades em 15 dias
Ter um muscle car no Brasil é para poucos. No caso do Chevrolet Camaro, apenas 2.910 motoristas afortunados rodam por aí com o modelo que virou hit de uma dupla sertaneja recentemente. Isso porque o veículo é o único do nicho trazido por uma montadora oficial
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Dodge e Ford não têm planos para trazer Challenger e Mustang, respectivamente, modelos que fariam frente ao icônico veículo da GM, que teve nova geração como conceito em 2006, e estreou mundo afora a partir de 2008
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Por aqui, os motoristas que estão, como diz a música da dupla Munhoz e Mariano, "tirando onda de Camaro amarelo" tiveram que esperar por, no mínimo, 60 dias
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"Tivemos uma aceitação muito grande com esse produto e existe uma lista de espera, principalmente para cores especiais", diz Gustavo Colossi, diretor de marketing da Chevrolet
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De acordo com o executivo, o público-alvo do modelo, além de ótima condição econômica, veem o bólido como um objeto de desejo
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Apesar de o Camaro não ter um muscle car como concorrente, o veículo disputa espaço com a compra de barcos ou viagens
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A Chevrolet comercializa o Camaro no Brasil em única versão SS, com motor V8 de 408 cavalos de potência, por R$ 203 mil
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E, por enquanto, de acordo com a marca, não existe a possibilidade da vinda de uma outra versão
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De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave, 536 unidades do Camaro foram emplacadas de janeiro a agosto deste ano
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Aparecem ainda na lista 16 unidades do Ford Mustang e 11 do Dodge Challenger. "Todas as unidades devem ter sido trazidas por importadoras", justifica a Ford
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O bom número de vendas do Camaro superou as expectativas da marca. Mas o executivo da fabricante discorda quando é questionado se o hit que colocou o Camaro amarelo nas paradas refletiu em vendas, de alguma forma
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