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Teste: veja como anda o Porsche 911 Carrera S

3 mai 2012 - 09h40
(atualizado às 15h08)
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Karina Craveiro
Direto de Indaiatuba

Uma pista vazia para poder explorar um Porsche 911 Carrera S, um modelo que acelera sozinho em seu segmento, sem competidores. No autódromo particular da Fazenda Capuava, em Indaiatuba, São Paulo, 30 minutos guiando um dos esportivos mais emblemáticos da montadora alemã comprovam que ele está melhor com o passar dos anos. E nem dá para dizer que seus 48 anos de produção pesam.

A sétima geração chega ao País mais madura e mais moderna. A Stuttgart Sportcar, importadora oficial da marca no Brasil, trouxe o motor topo de linha do Carrera S. Trata-se de um 3.8 litros de 400 cavalos, que acelera com vigor na pista, trabalhando em conjunto com a transmissão PDK de sete velocidades e dupla embreagem. Antes de colocar o esportivo em seu "habitat natural", a partida é dada - com a clássica ignição ao lado esquerdo do volante - e a unidade de força, localizada no eixo traseiro - ganha vida e parece pedir para ser testada.

No interior do modelo, motorista e passageiro podem desfrutar de todo o conforto possível. Apenas entrar no habitáculo de um 911 requer um pouco de esforço, ainda mais se sua altura for mais de 1.80 m. Mas nada traumatizante. Apesar de haver um banco traseiro, não há muito espaço para passageiros. No bagageiro dianteiro tem espaço para apenas 135 l. Mas quem quer saber de encher o carro quando se pode desfrutar sozinho de um esportivo como este?

Ainda no habitáculo, é inegável que o Carrera S oferece tudo o que é preciso para se sentir bem. Os bancos têm inúmeras regulagens, assim como o volante, com opções múltiplas de altura e profundidade. O revestimento do painel e dos bancos em couro e materiais cromados, agrada aos olhos e não deixa dúvidas sobre bom gosto, luxo e requinte. No painel de instrumentos, com os tradicionais cinco mostradores circulares, foi introduzido um sistema de navegação, evitando que o condutor desvie a atenção para o meio do console, onde geralmente está a tela de LCD com a direção pedida.

No volante, o sistema paddle-shift está instalado para a troca sequencial de velocidades. Em meio a tantos controles e acionamentos, localizados no console central, estão os botões que ativam os modos de direção. No Carrera S são três: Normal, Sport e Sport Plus. Na primeira volta, o instrutor orienta que o modo normal seja acionado. O 911 parte suave como se estivesse flutuando na pista. Não é preciso chegar à metade do circuito do autódromo para perceber sua exata vocação. Estranho seria não ficar pasmado com o excelente equilíbrio dinâmico, as frenagens eficientes, as curvas feitas com o carro "agarrado" no asfalto.

Na versão Sport, dá para sentir a suspensão mais rígida e as velocidades mais alongadas da troca de marchas. Mas o passeio fica mais instigante quando o modo Sport Plus é acionado. As trocas em rotações ficam ainda mais elevadas, a suspensão continua rígida, o motor faz um som metálico inconfundível e os controles eletrônicos só entram em ação em situações extremas. A velocidade de 170 km/h é alcançada na reta da pista da Fazenda Capuava. Mas logo vem uma curva à esquerda e o freio tem de ser acionado.

Mas o Porsche tem defeitos. Um deles é o preço sugerido. No Brasil, o modelo sai por R$ 639.000 na versão cupê e R$ 699 mil na Cabriolet. Nos Estados Unidos, a versão Cupê parte de US$ 96.400, cerca de R$ 180 mil. A conversível é oferecida por US$ 108 mil, aproximadamente R$ 202 mil. Preço bem menos "salgado" que no Brasil.

911 Carrera S acelera de zero a 100 km/h em 4s, segundo a Porsche
911 Carrera S acelera de zero a 100 km/h em 4s, segundo a Porsche
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Fonte: Terra
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